segunda-feira, 21 de novembro de 2011

...

Deves viver, inesperada, à beira-morte,
prendendo teus gestos na curva do silêncio,
tocando a fronte dos deuses mais altos
como tu,
branca geometria de olhos puros,
construindo rosas, indícios, e uma vaga saudade
de noiva não nascida – a única
pelos humanos esperada eternamente
à nocturna varanda dos poemas.

Vítor Matos e Sá.

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