quarta-feira, 25 de abril de 2012

JANELA DA SAUDADE


Não quero sentir saudade
Mas olhando da minha janela
Tudo me fala de ti...
O ar que me envolve
Impregnado dos teus aromas
Eleva o meu olhar
Até ao horizonte longínquo
Onde te escondes...
Não quero sentir saudade
Mas a minha janela
Está voltada para o Céu
Em que vives.
as nuvens desenbham formas
Que fazem lembrar o teu rosto
E a chuva que bate na vidraça
És tu chamando por mim...
És brisa aque me beija,
Nuvem que me embala,
Trovão que me desperta...
Não, não quero sentir saudade
Mas não posso fechar a minha janela!


CÉU CRUZ, in PALAVRAS NOSSAS - COLECTÂNEA DE NOVOS POETAS PORTUGUESES (Esfera do Caos, 2011)

Sem comentários:

Enviar um comentário