quinta-feira, 22 de agosto de 2013

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Este amor está preso aos pés da terra,
o seu caule é de ferro,
cresce na minha boca, estremece e resiste
nas frágeis construções
da nossa antiga, privada, fiel
arquitectura.

ARMANDO SILVA CARVALHO, in DE AMORE (Assírio & Alvim, 2012)

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