quinta-feira, 25 de julho de 2013

SEM TI


E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos, sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.

EUGÉNIO DE ANDRADE, in CORAÇÃO DO DIA (1958), in POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE (Modo de Ler, 2011)

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