domingo, 15 de maio de 2016

QUASE SEMPRE


Por vezes a tua voz
E as tuas mãos
Aquecem-me
Acendem-me
Quando me tocam
Quase me despem
Depois basta-me uma só palavra
Um sorriso
Um pequeno gesto
Ou até mesmo
Apenas o silêncio
O estares tão perto
E então
Durante esse teu oferecer
Por vezes
Anoitece

É quando tudo
O tudo entre nós
Acontece...
Quase sempre.

JOSÉ GABRIEL DUARTE, in AS CORES DO DESEJO - POEMAS IMPROVÁVEIS (Versbrava, 2014)

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