quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nesta curva tão terna e lancinante


Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.

ALEXANDRE O’NEILL, in POESIAS COMPLETAS (Assírio & Alvim, 5ª ed., 2007)

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