terça-feira, 25 de junho de 2013

NOITE APAGADA


Neste céu imenso
Num sentir ausente
Ouço um canto
Ou será o mar, fresta de ar
Pássaro esvoaçante
Uma melodia estonteante
Que me leva para longe
Nesta incógnita me encontro
Nesta lua fugidia
São sombras que busco
Na noite fria
Onde o tédio invade
A alma vazia
E e torna serva da noite
Onde à tona procuro,
Sofregamente
Respostas, na poesia.

CECÍLIA VILAS BOAS, in O ECO DO SILÊNCIO (Esfera do Caos, 2012)

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