Nem o Tempo tem tempo
para sondar as trevas
deste rio correndo
entre a pele e a pele
Nem o Tempo tem tempo
nem as trevas dão tréguas
Não descubro o segredo
que o teu corpo segrega
DAVID MOURÃO-FERREIRA, in NO VEIO DO CRISTAL (1988), in OBRA POÉTICA 1948-1988 (Presença, 4ª ed., 2001)
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