Os lábios da manhã trouxeram o teu beijo alvo,
Como alvas são as pétalas das rosas
Que caem sobre mim, todas as noites.
Levam-me a ti, no olor do silêncio
Onde escrevo nas formas, o teu corpo
Do toque, as tuas mãos.
Sou-te íntima, nestes cândidos recantos
Respiro-te nas rosas brancas que adornam o meu sonho
Visto-me do teu sorriso, nos lençóis vagos do tempo
Ilumino a minha nudez com o brilho dos teus olhos...
CECÍLIA VILAS BOAS, in O ECO DO SILÊNCIO (Esfera do Caos, 2012)
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