Com a noite dos teus olhos
escusava lua e estrelas.
Com a fonte da tua boca
não mais teria sede.
Com a raiz do teu ombro
para quê tecto ou abrigo?
Só a luz me faria falta
para poder olhar-te.
LUÍSA DACOSTA, in A MARESIA E O SARGAÇO DOS DIAS (Asa II, 2011)
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