Não vieste beber a minha sede
na anémona, salina, da minha boca.
Nem a noite
nem a lua te trouxeram.
Nas margens do tempo,
a alga ainda viva e estremecente, do meu corpo
vai murchando. Sequiosa.
LUÍSA DACOSTA, in "A MARESIA E O SARGAÇO DOS DIAS" (Asa, 2011)
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