Não é o restolhar do vento.
É a tua lembrança
que se ergue em mim.
Não é a rosa do sol a esfolhar-se.
É a minha boca -sede e romã-
que sangra na tarde.
Não é a noite que desce.
É a sombra dos teus olhos
a fechar o horizonte.
LUÍSA DACOSTA, in A MARESIA E O SARGAÇO DOS DIAS (Asa II, 2011)
Sem comentários:
Enviar um comentário