Há duas horas sentei-me à porta de tua casa,
Há duas horas que te espero
E tu não vens.
As pessoas passam e não dizem nada,
A cidade não pára e eu continuo sentada à tua porta.
Tu vens e sorris,
Como se a solidão tivesse algo de bonito,
Eu vejo-te e sorrio,
Há duas horas que te espero.
SARA RODRIGUES COSTA, in QUANDO A PALAVRA ERA UM VERBO (Chiado Ed., 2011)
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