Talvez a ternura
crepite no pulso,
talvez o vento
súbito se levante,
talvez a palavra
atinja o seu cume,
talvez um segredo
chegue ainda a tempo
- e desperte o lume.
EUGÉNIO DE ANDRADE, in MAR DE SETEMBRO (Linear, 1977) , in POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE (Modo de Ler, 2011)
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