Não há para mim outro amor nem tardes limpas
A minha própria vida a desertei
Só existe o teu rosto geometria
Clara que sem descanso esculpirei.
E a noite onde sem fim me afundarei.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in O CRISTO CIGANO (1961), in OBRA POÉTICA (Caminho, 2011)
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