A lágrima cai, redonda,
na pele morta da alegria;
a boca torce um sorriso
que azeda nos lábios frios;
os olhos despertam, inutilmente,
de um sonho que não dormi...
Lá fora, o mundo todo em claridade...
e nas minhas palavras
o magro soluço
de uma grande verdade,
que pressenti:
ser o gemido de um choro,
a solidão de um desterro...
ser eu, enfim, o maior erro
que alguma vez cometi.
JOSÉ ALPEDRINHA (a publicar)
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