E já não vens…
E a noite fala-me de ti
Sem te saber,
Procuro no silêncio
Alguma voz
Para as palavras
Que ficaram por dizer.
Amanhã, ao acordar,
Serei só minha,
Sem esperas nem procuras
Apenas eu!
Hoje, deixa-me ser tua
Enquanto é sonho.
Chamar assim por ti,
Sem seres meu!
ANA HOMEM DE ALBERGARIA, in NADA DIREI SOBRE O SILÊNCIO (Edium Ed., 2014)
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