Se eu pudesse, Tocava o teu rosto em silêncio E falava-te do mar, Deixava tombar os meus cabelos Sobre o teu ombro Como uma bênção E fechava os olhos Consciente de ser em ti Como um salgueiro.
ANA BRILHA, in A APOLOGIA DO SILÊNCIO (ed. da Autora, 2012)